Protocolo de Montreal é um marco na proteção ambiental

Protocolo de Montreal é um marco na proteção ambiental

16 setembro 2022

São tantas datas comemorativas no calendário mundial, nacional e local que muitas delas passam despercebidas em nosso dia a dia mais que atribulado. No entanto, é necessário nos atermos a algumas delas porque nem sempre o que chamamos de ‘comemorativas’ por vezes marcam datas de lutas, de vitórias ou de alertas para evitarmos desfechos trágicos. E por falar nisso, vocês sabem que 16 de setembro é Dia Internacional para Preservação da Camada de Ozônio? Sim, e é um marco importante para a preservação da nossa saúde e vida, não só do ser humano, mas do planeta.

A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e faz referência ao lançamento do Protocolo de Montreal, criado em 16 de setembro de 1987 como um pacto para extinguir o uso de substâncias que destroem a camada de ozônio, um dos gases que formam a atmosfera e que é extremamente importante porque é o único que consegue filtrar a radiação ultravioleta tipo B, protegendo a nós e a muitos seres vivos dos danos nocivos dessa radiação.

O Brasil é signatário do Protocolo de Montreal desde a década de 90, o que significa dizer que nosso país tem o compromisso de combater o uso de produtos que destroem a Camada de Ozônio. O trabalho dos cientistas, meteorologistas e outros especialistas começou na década de 70, mas só no final dos anos 80 os protocolos de redução foram colocados em prática. A partir do monitoramento da camada de ozônio por satélites foi possível observar a velocidade da destruição e o impacto na saúde das pessoas, no desenvolvimento de peixes, camarões e da fauna aquática.

Graças ao compromisso assumido por autoridades, empresas, cientistas e líderes mundiais em combater o uso dos clorofluorcarbonos (CFCs), substâncias químicas destruidoras da camada de ozônio, como determina o Protocolo de Montreal, a destruição teve redução e a camada de ozônio começou se recuperar (anunciada pela Nasa em 2018), mas não extinta e, se não for suprimido o uso desses materiais destruidores, podemos voltar aos níveis críticos ainda neste século. 

 
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