Você sabe quantos equipamentos culturais ativos existem perto de onde você mora? Você acredita que a cultura é bem distribuída pelo estado do Rio? Será que é possível mudar a atual situação de um dos setores que mais geram emprego e que vem sofrendo com um desmonte desde 2018? 

Ex-secretário estadual de Cultura, André Lazaroni conhece como poucos a luta pela sobrevivência do setor. Assumiu em meio a uma das maiores crises enfrentadas pelo estado do Rio, que refletia diretamente na cultura. Mesmo assim conseguiu grandes avanços no período. André ajudou a democratizar o acesso às artes no interior fluminense e, mesmo diante de todas as dificuldades, manteve funcionando equipamentos importantes, como o Theatro Municipal. 

Ainda como secretário, ele levou oficinas e consultorias gratuitas de gestão para artistas e produtores culturais em todas as regiões por meio da Caravana Rio Criativo e reabriu as unidades de Niterói, Manguinhos, Rocinha e Centro das Bibliotecas Parque Estaduais. 

Como deputado estadual também não deixou de lutar pela Cultura. É autor de diversas leis que beneficiam o setor, entre elas a nº 8.370/2019, que cria e regulamenta o Programa de Ocupação Cultura do Estado do Rio de Janeiro (POC-RJ) e a nº 8.266/2018, que autoriza o Estado do Rio de Janeiro a reinstituir o incentivo fiscal de que trata a Lei Estadual 1.954, de 26 de janeiro de 1992 

No entanto, André sabe que pode fazer mais, agora em Brasília. Como deputado federal, ele vai lutar pela autorização para utilização de imóveis federais em desuso para sediar projetos de inclusão social; também quer criar o Censo Cultural para a identificação de manifestações em todo o Brasil e mapear as respectivas práticas, no sentido de promover a perpetuação dessas manifestações. 

Outra importante proposta de André como deputado federal é a rediscussão da Lei da Meia-Entrada. Segundo ele, da forma como está hoje, cabe à produção do espetáculo arcar com a outra metade do valor, causando a majoração do preço do ingresso e afastando os populares. Lazaroni quer estudar a possibilidade de um subsídio federal a espetáculos que adotarem a meia entrada, da mesma forma como o poder público subsidia hoje a gratuidade nas passagens de ônibus a estudantes, idosos e deficientes.

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